O branco é a cor mais perfeita. Sem entrar no mérito dos
impressionistas, todo o pintor tem o branco como à cor mais importante, é que
ele tem em maior quantidade. O pintor das casas também, não é?
E o Criador ao fazer o mundo, disse: “Faça-se luz!”...Branco,
claro, iluminado! O leite materno é branco e no xadrez, as peças brancas começam.
O branco impera onde alimentos são preparados, do açougue ao
chefe do restaurante da moda. Nos hospitais também, o que é estéril é branco.
Por outro lado, é inocente, imaculado.
Na moda, o branco se estabelece com o triunfo da burguesia
sobre a antiga nobreza. Nada de cintura apertada, rosto coberto de branco ou
perucas brancas. Ao invés da riqueza seria mostrada a espiritualidade,
portanto, o branco. Em busca da democracia perfeita. As mulheres se vestiam com
vestidos brancos, soltinhos e esvoaçantes – a era clássico-grega. Mulheres
extravagantes usavam transparência e davam a impressão de estarem nuas. Tudo ao
estilo grego, inclusive na arquitetura, tudo era branco ao estilo classicista.
Vejo colunas de mármores, filósofos, e vocês?
Na gastronomia os alimentos brancos são mais atraentes, mas
as pessoas sabem que com a perda da cor natural, tipo, arroz integral para
arroz descascado, há a perda de nutrientes. O frango tem menos nutriente do que
a carne vermelha, o pão branco tem menos do que o pão escuro. Em termos de
alimento o que é branco parece fino, mas pode ser artificial e pouco substancial.
O branco também pode conceder status, nos EUA e na Inglaterra,
o colarinho azul das camisas já representou o trabalho com base na força física
enquanto o colarinho branco era o empenho de força intelectual. A camisa branca
era símbolo de status. As donas de casa alvejavam as camisas sobre a grama, a
exposição ao sol e ao ar, e a liberação de oxigênio, branqueava as peças,
naturalmente. Mas os tecidos sintéticos são, na verdade, cinzas e tingidos de
brancos, assim não são alvejados, desbotam e ficam amarelos com o tempo. Mas até hoje, a camisa branca é sinônimo de
elegância.
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