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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Reflexão: Brasil, o futuro e a ação

Para quem fica atenta as repercussões da manifestação, que o povo brasileiro vem realizando, sente emoções de todo tipo. Ontem, eu vi numa rede um vídeo de deboche, um trecho de um programa gringo fazendo piada. Na mídia local, os casos de vandalismo desconfiguram o contexto de condição econômica e social. Assim como a participação da 3ª idade e a infantil nos agrega numa perspectiva de respeito às diferenças e aos interesses distintos.

Pegando este gancho, na ação do povo que vota e se coloca ativo, aproveito para trazer um paralelo com as responsabilidades individuais (uau, que papo sério!). Na verdade, é só uma alteração do olhar, uma visita a nós mesmos. Afinal, somos atuantes e causamos impactos na sociedade, na natureza. A partir disto e pensando na postura crítica, assumida pelos brasileiros no atual momento, penso que é válido fazer uma reflexão quanto à solidariedade.

Ora, se uma massa consistente é capaz de provocar mudanças, é claro que as condutas individuais contribuirão para uma massa mais uniforme e densa. A solidariedade enquanto atenção ao próximo, associada ao respeito e ao rompimento com o egoísmo é uma opção a ser considerada para construção positiva de valores e posturas que atuam na sociedade. O nosso país apresenta carências de recursos e por vezes técnicas em níveis fundamentais, tais como na educação, na saúde. Entretanto, a solidariedade, já esquecida em âmbito global, vide a ridicularização do vídeo que tomei conhecimento, pode ser praticada em qualquer cultura ou religião, pois tolera as diferenças e se preocupa com o outro antes de mais nada.

Acho que as manifestações, como uma vontade coletiva de mais responsabilidade, de aplicação correta de recursos, de melhores públicas, são um start para as relações humanas e cidadãs. Uma compreensão da coletividade, sem conflito de interesses, uma visão da totalidade e nas rotinas estabelecidas, estes valores humanos e cidadãos são muitas vezes esquecidos e não praticados, promovendo a intolerância, o preconceito, a desigualdade e deformando a força do povo, que hoje declara viver os mesmos conflitos e as mesmas carências. Uma boa hora para nos empenharmos em construir um futuro diferente, de maneira duradoura e não inacabada, construções inacabadas são as que estamos fartos, devemos cultivar a solidariedade e ver uma geração empenhada com as pessoas, nós influenciamos uns na vida dos outros e se isso for positivo, o ganho será coletivo. E aí, vamos levar isso à diante?

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